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Foto do escritorMarcel Oliveira

Espiritualidade e a Razão



Muitos de nós temos um conflito enorme entre vivenciar a emoção e a razão em comunhão quando trilhamos um caminho mágico ou espiritual.

O que é sagrado para nós foge a razão, pois, não conseguimos expressar conscientemente o que sentimos quando entramos em contato com o nosso sagrado, com o nosso Deus interior e por consequência, vamos deixando a razão de lado acreditando que o sentir é muito maior do que o pensar.

Realmente, quando o assunto é espiritualidade ou magia, temos que Ser o que estamos fazendo para que os resultados se concretizem de maneira inquestionável dentro de nossas vidas.

Mas é importante lembrar que, sem método ou estudo acerca do que nos propomos a fazer, fica difícil para nós mesurarmos o que sentimos e mais ainda, fica difícil para nós termos a referência do que praticamos ou dos processos mágicos ou místicos que vivenciamos no decorrer de nossa jornada espiritual ou mágica.

Muitos neste momento podem fazer a seguinte indagação:

Mas Marcel, na Umbanda o que importa é o que os guias transmitem para nós e não o que os cursos (por exemplo) nos transmitem.

E eu vou concordar com você até certo ponto e já te explicarei o porquê:

Um curso (por exemplo) de Umbanda, traz a vivencia de pessoas que experienciaram algo e que, após vivenciarem e praticarem o que se proporam a fazer espiritualmente, querem dividir com os demais irmãos as suas experiências e assim sendo, transmitirem de forma metodológica um ensinamento que pode ou não ser útil em sua jornada quando você recebe estes conhecimentos.

Isso se chama estudo, método que temos que aprender a dar o valor no sentido de termos a consciência que somos indivíduos pensantes e que temos que procurar sempre conhecimento aqui na matéria para evoluirmos em nosso universo pessoal.

Os guias transmitem também conhecimentos espirituais importantíssimos e de fato, que devem (ou podem) serem assimilados como prioridade em nossa caminhada como médium que somos.

Mas o ideal seria se somássemos todos estes conhecimentos, dos guias mestres e mentores espirituais, mais os conhecimentos que são transmitidos pelos instrutores encarnados que escolhemos para nos ensinarem em vida para que criássemos a nossa estrutura espiritual e mágica independente do sistema no qual estamos engajados espiritualmente ou religiosamente falando.

Razão e Emoção devem seguir em equilíbrio para que possamos receber dos bons espíritos encarnados e desencanados, ferramentas, conhecimentos dos quais ainda não assimilamos para que mais tarde também, possamos transmitir aos mais novos o que assimilamos de Luz e conhecimento que mais tarde se transformam em sabedoria de vida.


Nunca acredite em nada cegamente e sempre questione tudo, pois, é no seu questionamento que mora as mais importantes respostas.

Pare de julgar e seja um curioso que com certeza, um mundo de possibilidades se abrirá, e sua alma agradecerá por você se permitir conhecer tudo o que hoje repulsa sem nem mesmo saber a fundo o conteúdo de tal conhecimento.

Lembre-se que o maior investimento que você pode fazer na sua vida é em si mesmo, e que nem tudo cai dos céus no teu colo ou posso dizer, quase nada cai dos céus em teu colo sem que você se esforce para obter algo de bom e que realmente some em tua vida verdadeiramente.

Quando o assunto é conhecimento, métodos e espiritualidade o "ou” deve dar lugar ao "e", pois, quem soma conhecimento consegue discernir melhor o que é bom ou não para si em sua jornada de vida.






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