Quando falamos de Umbanda, costumamos confundir a liberdade que ela nos dá com podermos tudo o que quisermos fazer.
Umbanda realmente é uma religião libertária e revolucionária, mas, mesmo assim, toda revolução deve ser feita de forma ordenada para que ela realmente possa se tornar uma ferramenta de libertação a todos os que fazem parte desta jornada.
Temos que preservar o máximo que pudermos, as máximas de nossa religião que é a prática da caridade pela via da Fé e do Amor.
Para isso acontecer de forma plena, não podemos mais deixar que brigas entre vertentes, brigas entre médiuns de vertentes diferentes, sejam elas de qual caráter forem, brilharem mais do que a Luz e o Amor que Umbanda nos proporciona.
Vejo em 2020 o mesmo movimento que ocorreu nos anos 80 quando a nossa Umbanda quase desapareceu nas mãos de pessoas que, por suas "verdades supremas", passaram em cima de nossa religião em busca de seguidores e de fama.
Não podemos mais permitir que tal coisa aconteça novamente, porque hoje, diferente da Umbanda do passado, os meios de comunicação são tão rápidos e potentes que uma briga generalizada poderá sim pôr fim a nossa Religião, porque aos que não conhecem a Umbanda, ao verem que na Própria Umbanda as pessoas "se matam “por verdades pessoais, não vão querer jamais fazerem parte de tal guerra.
Os Guias, Mestres e Mentores fazem a parte deles para que a Umbanda permaneça em pé e fazendo o nasceu para fazer, que é dar socorro a todas as almas que a procurarem sem exigir para tal socorro absolutamente nada, logo, está na hora de entendermos que nossa religião necessita neste momento, acima de vertentes, união, respeito e muito trabalho, porque estamos passando por momentos difíceis coletivamente e o que necessitamos não passa nem preto do que estamos fazendo nas mídias sociais quando brigamos e tratamos as pessoas com desrespeito e ódio.
Vamos em frente, e que os médiuns de Umbanda enxerguem que, independente de vertentes, a Umbanda é uma só!
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Nossa religião é sim maravilhosa, mas vamos respeitar a de todos e aceitar como queremos que a nossa seja aceita. Brigo sim, pela minha fé ,quando a mesma é duvidada, mas respeito a dos outros já que temos somente um destino: Deus. E que lembremos que Deus é amor. Axé.