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Foto do escritorMarcel Oliveira

Carnaval, Umbanda e Mediunidade

Atualizado: 30 de mai. de 2020



É meus irmãos, está chegando o carnaval o número de perguntas referente ao carnaval em relação à mediunidade está realmente aumentando!

Resolvi fazer esta pequena postagem para tentar ajudar o máximo possível nesta questão.

Vamos entender primeiro a origem do carnaval para só depois falarmos do carnaval em relação à mediunidade.

Pesquisei muita coisa sobre a origem do carnaval, porém nada de consistente, então colocarei aqui uma matéria que achei bem bacana e no final desta postagem coloco a fonte para que você possa estudar mais sobre o assunto de você se interessar.


Qual é a Origem do Carnaval?


A festa tem origem em costumes de vários países na Antiguidade


1. Por Cíntia Cristina da Silva access_time19 fev. 2019, 14h26 - Publicado em 18 abr. 2011, 18h51


Ele é uma herança de várias comemorações realizadas na Antiguidade por povos como os egípcios, hebreus, gregos e romanos. Esses festejos pagãos serviam para celebrar grandes colheitas e principalmente louvar divindades.

É provável que as mais importantes festas ancestrais do Carnaval tenham sido as “saturnais”, realizadas na Roma antiga em exaltação a Saturno, deus da agricultura. Na época dessa celebração, as escolas fechavam, os escravos eram soltos e os romanos dançavam pelas ruas.





Havia até uma espécie de “bisavô” dos atuais carros alegóricos. Eles levavam homens e mulheres nus e eram chamados de carrum navalis, algo como “carro naval”, pois tinham formato semelhante a navios. Alguns pesquisadores enxergam aí a origem da palavra “carnaval”.

A maior parte dos especialistas, porém, acha que o termo vem de outra expressão latina: carnem levare, que significa “retirar ou ficar livre da carne”. Isso porque, já na Idade Média, essas velhas festividades pagãs foram incorporadas pela Igreja Católica, passando a marcar os últimos dias de “liberdade” antes das restrições impostas pela quaresma.

Nesse período de penitência para os cristãos (durante os 40 dias antes da Páscoa), o consumo de carne era proibido. A variação da data do Carnaval no calendário se deve justamente à ligação direta com a Páscoa – que, no Hemisfério Sul, sempre acontece no primeiro domingo após a primeira Lua Cheia do outono.

Determinada a data do feriado cristão, basta retroceder 46 dias no calendário (40 da Quaresma mais seis da Semana Santa) para se chegar à Quarta-Feira de Cinzas.

A comemoração do Carnaval adquiriu diferentes formas nos países católicos que mantiveram a celebração. No Brasil, foi grande a influência do “entrudo”, uma folia feita em Portugal, onde eram comuns as brincadeiras com água.


Folia globalizada


A festa brasileira mistura brincadeiras e costumes de outros países com criações nacionais


Brincadeira portuguesa, com certeza

Em seus primórdios, no século 17, o Carnaval daqui não tinha música nem dança, brincava-se o entrudo, herança da colonização portuguesa. É daí que veio o costume das “guerras de água”.

Mas a artilharia daqueles tempos muitas vezes era mais pesada, com direito não só a baldes e latas d’água, como também a lama, laranjas, ovos e limões-de-cheiro pequenas bolinhas de cera fina recheadas com água e outras substâncias.


Loucura

Outra tradição do Carnaval é o hábito de homens se vestirem com trajes femininos. Há registros disso na folia de rua desde o início do século 20.

“A explicação está na própria psicologia da festa, um espaço de inversão, em que se busca ser exatamente o que não se é no resto do ano”, diz a filóloga Rachel Valença, diretora do Centro de Pesquisas da Fundação Casa de Rui Barbosa, no Rio.


Abram alas para um ritmo carioca

As marchinhas carnavalescas deram o tom da festa entre as décadas de 1930 e 1950. Mas o ritmo surgiu ainda no final do século 19. “Ó Abre Alas” é considerada a primeira canção escrita especialmente para um bloco de Carnaval.

A “música para dançar” foi composta pela maestrina Chiquinha Gonzaga, em 1899, para o bloco carnavalesco Rosa de Ouro, do Andaraí, no Rio de Janeiro.


Com o bloco na rua (do Rio)

Os blocos carnavalescos surgiram em meados do século 19. O primeiro de que se tem notícia é creditado ao sapateiro português José Nogueira de Azevedo Prates, o Zé Pereira. Em 1846, ele saiu pelas ruas do Rio de Janeiro tocando um bumbo. A balbúrdia atraiu a atenção de outros foliões, que foram se juntando ao músico solitário.


Carnaval a Festa do Mal?

Como podemos ver, existiram muitas festas antes do carnaval brasileiro em todos os lugares do mundo na antiguidade no intuito de festejar sempre algo, desde uma boa colheita, um deus, ou a liberdade de ser o que se quiser ser pelo menos por um curto espaço de tempo sem que ninguém lhe julgue por isso.

Também tem a questão forte da inversão de papeis sendo que nas festas de antigamente e até em alguns blocos de rua ainda nos dias de hoje no Brasil, isso ainda ocorre demonstrando que no carnaval, todos os rótulos caem por terra e qualquer pessoa pode ser realmente o que quiser em meio à multidão.

Eu sei que você esperava que eu fosse talvez mais moralista na questão do carnaval, porém, sou a favor da liberdade de expressão em todos os sentidos e acredito que cada um possa cuidar da sua vida e ser responsável pela a sua atitude em uma festividade como essa.

Sei também que existem leis que impedem comportamentos excessivos e presença de menores de idade em alguns lugares e isso acredito que seja corretíssimo embora sabemos também que não há uma fiscalização que consiga fazer com que lei seja cumprida em todos os lugares e infelizmente vemos muitos excessos realmente ocorrerem em algumas festividades nesta época (e se envolver menores isso é crime e os responsáveis devem ser punidos!).

Quanto aos adultos, bem, acredito que aí sim cada um é responsável pela sua vida e cada um faz o que lhe convier correndo risco quando passam dos limites da boa convivência da festividade ou quando vão contra a lei cometendo crimes e sendo punidos por eles.

Mas, de resto, não vejo o carnaval como uma festa maligna ou festa de coisa ruim.

Carnaval é cultura, alegria, dança e liberdade.


Carnaval e Umbanda

O Umbandista pode sim pular carnaval!

O Umbandista pode sim se divertir!

O Umbandista não é um ser especial, portanto pode ser "normal “e ser feliz nestas festividades.


Mas Marcel, isso não traz maus espíritos em minha casa?

Isso não é uma festa suja e depravada sexualmente falando?

Posso beijar quem eu quiser que está tudo bem diante da espiritualidade?


Queridos irmãos eu vos pergunto:


Você pragueja o dia inteiro e briga com a sua família e amigos e acredita que nenhum espírito de má vibração não te usa como "copo" te acompanhando até a sua casa para beber mais do seu veneno?


Quando você deseja a mulher do próximo, maltrata a mulher ou homem que ama, acredita que sua energia sexual está boa mesmo?


Quando você se acha o dono na verdade e julga todo mundo em nome da verdade que você acredita, fofocando, humilhando e caluniando terceiros você acredita que está bem com sua espiritualidade?


Se você é uma santidade em pessoa, more em um altar de Umbanda porque de santo do pau oco estamos cansados!

No carnaval você sabe o seu limite sendo um médium de Umbanda! não por puritanismo e sim, por auto preservação!

Se for a uma festa faça o que quiser pois eu sei que você sabe o que lhe faz bem ou mal e se "chutar o balde “depois não adianta ficar se fazendo de vítima para o guia que com certeza irá te ajudar mas que saberá o quanto você é imaturo diante da sua espiritualidade por não assumir que seus excessos foram conscientes e que você não é vítima de absolutamente nada!

Vá ser feliz, festeje e comemore, pois, a vida é uma só e os reais aprendizados brotam em todos os lugares quando você tira "a pele" do Moralista e mostra quem você é de verdade inclusive para a sua própria espiritualidade!


Bom Carnaval para todos!

Se cuidem e sejam responsáveis pelas suas escolhas e pelos seus atos!


Texto Qual a Origem do Carnaval?

Fonte :https://super.abril.com.br/mundo-estranho/qual-e-a-origem-do-carnaval/






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